Esperado em Portugal na próxima Primavera, o facelift do Golf, que a VW faz questão de sublinhar foi bastante mais profundo do que uma mera actualização estilística, também vai trazer novidades no capítulo dos motores.

No extremo inferior da gama a gasolina, passa a estar disponível a versão de 85 cv da unidade 1.0 TSI, com injecção directa e três cilindros em linha. Destaque ainda para uma outra versão desta mesma unidade 1.0 TSI, que debita 110 cv e que substitui o anterior motor 1.2 TSI com a mesma potência, sendo a principal novidade a introdução do novo motor 1.5 TSI, que tem a possibilidade de fornecer 131 (denominado Bluemotion) ou 150 cv e que, além de injecção directa, de um turbocompressor de geometria variável (só o Porsche 911 Turbo possui um sistema similar) e a capacidade de desligar dois dos seus quatro cilindros quando está a funcionar a pouca carga, trabalha ainda segundo o ciclo Miller e não Otto.

No topo da gama Golf continua a estar o desportivo GTI e o GTI Performance (agora com 230 e 245 cv) e o Golf R com quatro rodas motrizes, como sempre proposto em versão hatchback e carrinha. O motor desta versão é o turbocomprimido de 2.0, que passa a oferecer 310 cv e 400 Nm (a mesma potência do Golf GTI Clubsport S, criado para bater o recorde no Nürburgring, com apenas tracção à frente), ou seja, mais 10 cv e mais 20 Nm do que na geração anterior, e do que o disponibilizado pelo novo Seat Leon Cupra. Uma evolução que permite à VW anunciar que o mais poderoso dos novos Golf não necessita mais do que 4,6 segundos para ir de 0 aos 0-100 km/h.

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