Há 176 professores e investigadores que foram contratados para trabalhar sem serem remunerados, diz a edição desta quarta-feira do Jornal de Notícias. Os dados têm por base informação disponibilizada pelo Ministério do Ensino Superior e o sindicato do setor já veio dizer que esta situação é ilegal, apesar de as instituições discordarem.

Só na Universidade do Porto foram contratados, em 2016, 40 docentes que não recebem, incluindo três professores assistentes que foram contratados para lecionar em mestrados da Faculdade de Medicina Dentária. Os restantes pertencem a categorias superiores, disse a instituição ao Jornal de Notícias.

Na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, da Universidade Nova de Lisboa, são os investigadores (bolseiros de doutoramento ou de pós-doutoramento) que são convidados a dar aulas sem receber. Em 2016, houve 39 unidades curriculares que foram lecionadas por investigadores nesta condição.

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