A reparação do Itinerário Complementar (IC) 1, entre Alcácer do Sal e Grândola, voltou a ser reivindicada esta quarta-feira pela Comissão de Utentes daquela infraestrutura viária, que defende o “direito de circular” com “qualidade e segurança”.

Já não existe lugar a mais justificações ou atrasos para o início da retoma das obras do Itinerário Complementar IC1 (N5/N120) e, por esse desígnio, lutaremos pelo direito de circular numa infraestrutura rodoviária com qualidade e segurança”, pode ler-se no comunicado enviado, esta quarta-feira, à agência Lusa pela Comissão de Utentes do IC1.

A Comissão de Utentes exige “que se promovam de imediato as necessárias e urgentes obras” na via entre as localidades de Alcácer do Sal e de Grândola, a que chama de “estrada da morte”. O documento surge após um despiste ocorrido na terça-feira à noite, no IC1, perto de Grândola em que dois jovens morreram e um ficou gravemente ferido, tendo sido transportado para o Hospital do Litoral Alentejano e posteriormente transferido para o Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa.

Com mais estas duas mortes de dois jovens que vêm incrementar, ainda mais, os negros índices da sinistralidade nesta infraestrutura rodoviária, reafirmamos a interrogação que sempre temos colocado (…), quantas mais mortes serão ‘necessárias’ para que as entidades competentes resolvam esta situação crítica e inaceitável”, questiona no comunicado.

Também o município de Alcácer do Sal voltou hoje, num comunicado enviado à imprensa, a “reclamar a urgente reparação do IC1” e pede a “intervenção vigorosa do primeiro-ministro”, argumentando que a estrada em causa é “um perigo constante para a vida das pessoas”, quando a reparação “já devia ter sido feito há, pelo menos, seis anos”.

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