Barack Obama dirigiu-se pela última vez aos norte-americanos na tradicional mensagem de Ano Novo da Casa Branca. A cerca de 20 dias de passar a liderança dos EUA para o presidente eleito em novembro de 2016, Donald Trump, Obama assinalou “os progressos extraordinários” que o país teve nos últimos oito anos, que fizeram com que a maioria dos países olhasse para os EUA como “mais respeito” e vendo “um país mais forte”.

“No momento em que viramos a página e olhamos para o futuro, quero agradecer-vos por tudo o que fizeram para que os EUA se tornassem num país mais forte, nos últimos oito anos”, disse na abertura da mensagem, sem deixar de lembrar que há oito anos, o país estava”à beira da depressão”, com “quase 800 mil americanos que perdiam os seus empregos por mês e que tinha “80 mil tropas no Iraque e no Afeganistão”.

Obama destacou ainda a captura de Osama Bin Laden, o encerramento do programa de armas nucleares no Irão, “o novo capítulo” que foi aberto na relação com Cuba e as vitórias alcançadas em matéria de clima, para lembrar que hoje, “quase todos os países do mundo olham para uma América mais forte e com mais respeito do que há oito anos”.

“Nada disto foi inevitável. Foi o resultado de escolhas difíceis, do vosso trabalho árduo e da vossa resiliência. Continuar a levar os EUA para a frente é uma tarefa que temos de continuar a realizar. Esta tem sido a nossa história: a história de pessoas banias que juntam, com força, devagar e às vezes de forma frustrada, mas sempre com um trabalho vital de auto-governança”, afirmou.

Sublinhando que ser presidente dos EUA foi o “privilégio” da sua vida, Barack Obama diz que se vai agora preparar para uma função ainda maior: o de ser cidadão. E que vai continuar ao lado dos cidadãos, em todas as passadas, assegurando que as promessas dos fundadores são cumpridas: “que todos são iguais e que merecem todas as oportunidades de viverem os seus sonhos”.

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