O Governo português condenou “firmemente” o atentado ocorrido no sábado numa discoteca de Istambul, que provocou pelo menos 39 mortos, segundo um comunicado divulgado este domingo.

“O Governo português condena firmemente o atentado cometido ontem em Istambul. O Governo exprime a sua solidariedade com o povo e as autoridades turcas e reafirma o empenhamento de Portugal na luta contra o terrorismo em todas as suas formas”, lê-se no comunicado.

O primeiro-ministro, António Costa, também já comentou através do Twitter.

Num comunicado divulgado pelo Eliseu, François Hollande denuncia “fortemente e com indignação o ato terrorista” contra o clube Reina, que deixou feridos três franceses, e reafirma o seu apoio à Turquia na luta contra o terrorismo.

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Desumano e traiçoeiro” foi como a chanceler Angela Merkel classificou o atentado em Istambul, numa mensagem enviada ao Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, na qual transmite as suas condolências às famílias das vítimas.

Também o Ministério dos Negócios Estrangeiros grego expressou as suas “sinceras condolências às famílias das vítimas” do atentado, e “plena solidariedade com o povo turco”, num comunicado em que condena o “brutal” ataque à discoteca Reina.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, foi outro dos chefes de Estado a enviar condolências, tendo confirmado a existência de uma cidadã israelita ferida e outra desaparecida.

Entre os mortos estão 16 estrangeiros, segundo o ministro do Interior turco, Suleyman Soylu.

“Enviamos as nossas condolências às famílias das vítimas e os desejos de uma pronta recuperação aos feridos, entre os quais se encontra, infelizmente, uma cidadã israelita”, declarou Netanyahu durante uma reunião do executivo, citado num comunicado do seu gabinete.

O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, assegurou já este domingo que a Turquia “vai continuar a lutar contra o terrorismo e fazer tudo o que for necessário para garantir a segurança dos seus cidadãos e a paz na região”.

Erdogan acrescentou que a Turquia vai afetar todos os meios necessários, desde militares, económicos, políticos ou sociais, para combater “organizações terroristas” e os países que as apoiam, sem especificar a que grupos ou Estados se referia.

Segundo a polícia, um homem vestido de Pai Natal entrou na discoteca Reina, uma das mais conhecidas de Istambul, e começou a disparar, matando pelo menos 39 pessoas, das quais 16 de nacionalidade estrangeira, e ferindo outras 69. O atacante fugiu e está em curso uma operação policial de busca e captura.

Em 2016, morreram pelo menos 180 pessoas em ataques na Turquia atribuídos ao grupo extremista Estado Islâmico e aos rebeldes curdos.