As associações espanholas de fabricantes, concessionários e vendedores de automóveis assinalaram esta segunda-feira as subidas nas vendas do setor, notando, porém, que não foram alcançados os volumes de 2008, altura do início da crise internacional financeira. Segundo os dados divulgados esta segunda-feira, em 2016 as vendas a particulares crescerem 6,7% (612.841 viaturas), a empresas 15,9% (327.974 unidades), enquanto nos alugueres foram entregues 206.192 unidades, numa subida de 16,8%.

As associações notaram que os dados do ano passado não alcançaram os números de 2008, ao “estar longe do mercado potencial, que se situaria, num curto prazo, em 1,3 milhões de euros”, acrescentando serem “fundamentais” os programas fiscais e de abate para impulsionar o mercado e a renovação do parque automóvel. “Se ainda se aproveitasse o bom contexto económico e a melhoria no emprego prevista para 2017, o mercado poderia estar acima dos 1,2 milhões”, acrescentaram as associações espanholas, que alertaram ainda que a idade média do parque automóvel, em 2016, rondou os 12 anos e que a tendência será crescente até, pelo menos, 2020.

Nas vendas por marcas, a líder foi a Renault (90.503), enquanto o modelo favorito foi o Citroën C4 (34.615). As viaturas a gasóleo foram as campeãs de venda em Espanha, representando 56,8% dos veículos matriculados, enquanto os híbridos e elétricos rondaram os 3%.

Por segmentos, a gama mais baixa foi a mais procurada (314.709), seguindo-se a média-baixa (298.706) e os todo-o-terreno mais pequenos (123.685), enquanto no mapa de vendas Madrid liderou a lista, seguindo-se a Catalunha e Andaluzia. No último mês do ano foram entregues 96.886 veículos, numa subida de 9,3% na comparação com dezembro de 2015.

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