O embaixador de Portugal em Pequim, Jorge Torres Pereira, recebe na quarta-feira em Lisboa o prémio de melhor diplomata económico do ano, atribuído pela Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa (CCIP).

Em comunicado enviado à Lusa, a CCIP precisou que o prémio anual, batizado com o nome de Francisco de Melo e Torres, prestigiado diplomata português do século XVII, e que vai na quarta edição, será entregue ao embaixador português pelas 17h15, no âmbito do Seminário Diplomático promovido pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, a decorrer no auditório do Museu do Oriente.

Licenciado em Medicina, Jorge Ryder Torres Pereira ingressou na carreira diplomática em 1986 e já esteve colocado em Londres, Telavive, Moscovo, Madrid, Ramallah e Banguecoque, antes de representar Portugal em Pequim.

O diplomata receberá o prémio para o chefe de missão diplomática que, ao longo do ano, mais se destacou “no apoio à internacionalização de empresas portuguesas e na captação do investimento estrangeiro, contribuindo para o crescimento da economia portuguesa”, das mãos do presidente do júri, o embaixador António Monteiro, e do presidente da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa, Bruno Bobone.

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No valor de 25 mil euros, o prémio — de cujo júri fazem ainda parte Paulo Portas, vice-presidente da CCIP, e Miguel Horta e Costa, membro da direção — será aplicado em “ações de apoio à internacionalização das empresas portuguesas e na captação de investimento estrangeiro, contribuindo deste modo para a melhoria do desempenho da missão diplomática premiada”, lê-se no comunicado.

Para escolher o vencedor, o júri “analisa casos concretos de empresas que se tenham internacionalizado com o apoio do diplomata nomeado, casos de empresas estrangeiras que se tenham estabelecido em Portugal ou entrado no capital de uma empresa portuguesa através da atuação direta do chefe de missão diplomática, bem como eventos organizados pelo nomeado para promover a imagem de Portugal”, refere-se ainda no documento.

O presidente da CCIP sublinha a importância do Prémio Francisco de Melo e Torres, argumentando que este “tem vindo a afirmar-se como uma referência” ao reconhecer “o papel fundamental que os nossos diplomatas têm na aplicação objetiva e com resultados da diplomacia económica nas empresas e na economia portuguesa.”