“Granny”, ou avózinha, como era carinhosamente tratada, era a orca mais velha do mundo. Com uns espantosos 105 anos, Granny andava pelos mares do pacífico norte desde, mais coisa menos coisa, 1911. O seu nome oficial era J2 mas, após vários meses sem ser vista, os cientistas que seguiam o seu rasto pelas águas de Vancouver e Seattle deram-na como morta, conta o El País.

iPhoto Original, J2, orca

Granny ficou popular pelo recorde da sua idade, acreditando-se que foi a orca que mais tempo viveu, desde sempre. Os cientistas, que acompanhavam Granny e outras orcas fêmeas, estavam a estudar os efeitos da menopausa nas orcas fêmeas mais velhas, uma características que só é partilhada pelas mulheres e pelos animais ‘de barbatanas’, quando deixaram de avistar o animal, conta a BBC.

O site Center for Whale Research publicou a morte da baleia e a sua história, nomeadamente qual a primeira vez em que foi vista: 1976. No site, o investigador Kenneth Balcomb afirmou que Granny era a única orca que não se sabia ao certo a idade, porque já estava viva muito antes do estudo começar. No entanto, foi em 1976 que, pela primeira vez, a orca foi vista. Os cálculos aproximados afirmam que 105 anos era a sua idade. No site afirma-se que a sua morte foi a 31 de dezembro de 2016.

J2, Granny

A esperança média de vida de uma orca fêmea é de 50 anos, portanto, Granny nadou mais do dobro de anos do que se estaria à espera. Ainda assim, existem alguns casos registados de baleias que chegam aos 80 ou até aos 100 anos de idade. Granny continua, ainda assim, a ser a baleia que bateu este recorde. Já a esperança média de vida dos machos ronda os 30 anos.

Granny