O ano de 2016 não correu da melhor forma para Tim Cook. O presidente executivo da Apple sofreu um “corte” salarial por ter falhado o cumprimento dos objetivos que tinham sido traçados pela empresa para o exercício do ano passado.

Um comunicado oficial da Apple revelou, nesta sexta-feira, que Cook e os restantes gestores receberam “apenas” 89,5% dos incentivos financeiros que estavam previstos para 2016 porque as vendas da empresa se fixaram em 215,6 mil milhões de dólares [204,7 mil milhões de euros], valor que ficou 3,7% abaixo da meta de 223,6 mil milhões de dólares. Os resultados operacionais também não favoreceram o “bolo” remuneratório de Tim Cook. Fixaram-se em 60 mil milhões de dólares, 0,3% menos do que o objetivo.

Com este desempenho inferior às metas, o líder executivo da Apple levou para casa 8,75 milhões de dólares [8,3 milhões de euros], valor que representa um recuo em comparação com os 10,28 milhões de dólares que recebeu em 2015. Os números podem parecer volumosos, mas Tim Cook nem está na lista dos presidentes executivos mais bem pagos no conjunto das empresas cotadas dos Estados Unidos que apresentam um volume de negócios superior a mil milhões de dólares.

Num ranking elaborado pela Equilar em parceria com o jornal New York Times, baseado nas remunerações de 2015, o nome do presidente da Apple não consta entre os 200 que auferem as maiores compensações. A lista em causa é liderada por Dara Khosrowshahi, da Expedia, Leslie Moonves, da CBS, e Philippe P. Dauman, da Viacom.

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