As empresas exportadoras de bens prevêem um crescimento das suas exportações de 5,3% este ano. A previsão de subida das vendas ao exterior baixa para 4,5% depois de excluídos os combustíveis e lubrificantes, de acordo com as perspetivas reveladas pelo Instituto Nacional de Estatísticas. Esta previsão de crescimento é superior à avançada no mesmo inquérito em 2016 e que apontava para uma subida de 1,3% do total das exportações, variação que seria de 3,4% excluindo os combustíveis e lubrificantes, uma categoria cuja volatilidade dos preços tem impacto relevante nos resultados finais.

O primeiro inquérito do ano sobre o tema revela que a previsão de crescimento é mais acentuada para os mercados fora da União Europeia (UE) onde as empresas antecipam uma subida de 8,9% nas vendas de bens. Dentro da UE é esperado um acréscimo de 4,1%. Apesar da aceleração face aos valores indicados no ano passado, o INE nota que quando questionadas sobre “uma eventual correção dos valores de exportações esperados para 2016, as empresas na sua globalidade não declararam alterações significativas, mantendo globalmente inalterada a previsão de crescimento efetuada em maio” do ano passado.

O INE realça que a evolução estimada para 2016 supera os resultados registados até novembro do ano passado nas estatísticas do comércio internacional de bens. No entanto, assinala também que são esperadas diferenças entre as previsões das empresas e os resultados das exportações, dada “as naturezas distintas das duas operações estatísticas.”

O destaque do INE resulta do inquérito sobre as perspetivas de exportações de bens que foi realizado em novembro do ano passado e que é a primeira previsão para o ano de 2017. Esta estimativa será revista em maio de 2017.

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