O ex-presidente alemão Roman Herzog, que promoveu a reforma económica da Alemanha nos anos 1990 e insistiu na importância de lembrar o Holocausto, morreu aos 82 anos. O atual presidente, Joachim Gauck, anunciou esta terça-feira a morte, sem dar pormenores. Numa mensagem à viúva de Herzog, o presidente descreveu o ex-chefe de Estado como “uma personalidade distinta” que “defendia a prontidão para a reforma e ao mesmo tempo a preservação do que já fora tentado e testado”.

Antes de ser eleito presidente, em 1994, quatro anos após a reunificação da Alemanha, Herzog foi juiz presidente do mais alto tribunal do país. Foi um dos primeiros líderes a abordar a resistência da Alemanha à reforma e a crescente estagnação económica no final dos 16 anos de mandato do chanceler Helmut Kohl.

Nessa altura, a Alemanha tinha taxas de desemprego de dois dígitos e o seu mercado de trabalho era considerado demasiado inflexível.

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