A China manteve o primeiro lugar entre os destinos das exportações angolanas no segundo trimestre de 2016, mas continua a comprar menos petróleo a Angola, descendo para 35% do total. De acordo com um documento estatístico do comércio externo do segundo trimestre, do Instituto Nacional de Estatística (INE) angolano, libertado apenas este mês e ao qual a Lusa teve acesso, esta quarta-feira, a China fez compras a Angola – essencialmente petróleo – de 432,5 mil milhões de kwanzas (2,4 mil milhões de euros).

Trata-se de uma quebra de quase 1% face ao trimestre anterior e menos 12,1% tendo em conta o mesmo período mas de 2015. Além disso, a China representou um peso de 35% de todas as vendas angolanas ao exterior, quando no trimestre anterior comprou praticamente metade das exportações do país. Na lista dos destinos das exportações angolanas surgem depois as Bahamas, com uma quota de 13,8%, e a Índia, com um peso de 6,4%.

Portugal deixou de fazer parte do grupo dos 10 países que mais compram a Angola, contrariamente aos trimestres anteriores. No campo oposto, os Estados Unidos lideraram as vendas a Angola entre abril e junho, no valor de 71.499 milhões de kwanzas (409 milhões de euros), influenciado pela compra de uma aeronave à Boeing pela estatal TAAG.

Portugal surge no segundo lugar na origem das importações angolanas, com uma quota total de 11,3%, voltando a passar a China, cujas vendas a Angola desceram para um peso de 10% no segundo trimestre de 2016, de acordo com o documento do INE.

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