Na visita à Índia o primeiro-ministro anunciou a criação de um visto startup para funcionar na relação entre os dois países e o ministro da Economia explicou agora como vai funcionar e a quem se dirige. “Vai funcionar para empresas e empreendedores que queiram abrir atividade em Portugal e também para pessoas com qualificações reconhecidas, que vão ser certificadas e que reconhecidamente façam falta em Portugal”, diz Manuel Caldeira Cabral.

Numa curta entrevista ao Diário de Notícias, o ministro explica esta como “uma forma de atrair pessoal qualificado em áreas como a das tecnologias de informação” e garante que isso vai “criar muitos outros empregos para portugueses e outras pessoas”. Quanto a mais benefícios, como fiscais, que eventualmente possam também a vir a ser negociados, Caldeira Cabral afirma apenas que “Portugal já tem benefícios fiscais para os não residente”.

A Índia afirmou-se globalmente na área das tecnologias de informação, tem empresas de referência mundial e um ambiente de startups que tem gerado muito interesse de investidores norte-americanos com muitas empresas que estão na Índia e em SiliconValley também, e o que queremos é que estejam lá e aqui na Índia mas também em Lisboa e no Porto e que comecem a olhar para Portugal como um ponto interessante de aceleração e de entrada na Europa”, argumenta o ministro da Economia.

O ministro tem estado na Índia a acompanhar a visita de Estado do primeiro-ministro ao país que termina quinta-feira em Goa.

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