Embora não figurando entre os prémios mais conhecidos da indústria automóvel, a verdade é que o galardão “Carro Gay Europeu do Ano” contabiliza já 13 edições, depois de ter começado a ser atribuído em 2005, então com a vitória do Mini Cooper Convertible. Este ano, o galardão atribuído pela comunidade homossexual francesa Ledorga acabou por ser entregue a um modelo italiano, por sinal, também um descapotável: o Fiat 124 Spider.

O modelo transalpino, irmão quase gémeo do Mazda MX-5, sucede ao icónico pequeno roadster japonês, que ganhou o troféu em 2016. Situação que, aliás, vem confirmar a paixão que a comunidade homossexual parece nutrir por este modelo, e respectivas derivações.

No entanto, na informação divulgada, a Ledorga não revela quais foram os modelos que terminaram nas restantes posições, nem sequer o número de votos obtidos por cada um, nesta votação realizada entre 15 de Novembro e 15 de Dezembro e na qual participam todos os entusiastas de automóveis membros da comunidade. Tal como não é explicado se o júri chegou, efectivamente, a conduzir todo os modelos elegidos para o concurso, ou se as escolhas foram feitas apenas e só com base na estética.

Numa eleição em que, nas 13 edições já cumpridas, oito terminaram com a vitória de descapotáveis, destaque ainda para os triunfos, em 2006, do Aston Martin DB9 Volante, o automóvel mais caro já eleito até hoje, assim como para a vitória do Fiat 500 em 2008, que foi também o automóvel mais acessível a conquistar o galardão até ao momento. E o único modelo quatro portas a vencer o troféu foi o Citroën DS4, em 2012.

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