A Guiné Equatorial e Portugal vão renovar o protocolo para formação de funcionários em língua portuguesa, que passará a abranger médicos, professores e jornalistas, além de diplomatas, vigorando até 2020, adiantou à Lusa o embaixador equato-guineense em Lisboa.

O protocolo entre o Governo e o Camões — Instituto da Cooperação e da Língua, assinado a 20 de janeiro de 2014, será agora renovado para os próximos três anos, segundo Tito Mba Ada.

Nos últimos três anos, cerca de 30 funcionários do Governo equato-guineense, essencialmente diplomatas, receberam formação de português em Portugal, mas o embaixador afirma que o objetivo, agora, é intensificar o ritmo e diversificar o público-alvo.

A Guiné Equatorial vai enviar para Portugal, por períodos de três meses, 40 pessoas, incluindo médicos, professores e jornalistas.

A Guiné Equatorial, antiga colónia espanhola, aderiu à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) mediante o compromisso de difundir o ensino do português — então tornado terceira língua oficial do país.

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“Com a renovação deste protocolo, a Guiné Equatorial, que culminou o seu processo de adesão à CPLP na Cimeira de Brasília, inicia em 2017 uma nova etapa da sua integração nesta comunidade, com firmeza e com o desafio de uma maior difusão da língua portuguesa naquele País, como terceira língua oficial”, disse o diplomata, que também chefia a missão permanente de Malabo junto da organização lusófona.

Este mês, o Governo equato-guineense vai fazer uma campanha informativa em todo o país, “para sensibilizar mais uma vez os cidadãos sobre a CPLP e a língua portuguesa”, acrescentou.

Além disso, vai “reforçar o programa de ensino do português” na Guiné Equatorial, com cursos de especialização para diplomatas e jornalistas e “já disponibilizou uma habitação em Malabo para o alojamento dos professores que serão selecionados”.