O acolhimento extraordinário para sem-abrigo ou pessoas em condições de debilidade disponibilizado pela câmara de Braga, em articulação com a Cruz Vermelha e a Diocese, vai vigorar até dia 26 de janeiro, adiantou esta quarta-feira à Lusa a autarquia bracarense.

Em comunicado, a Câmara Municipal de Braga explica que a sinalização e encaminhamento de situações poderão ser feitos através de contacto telefónico (253 264 077) ou presencialmente na Divisão de Proteção Civil da Câmara Municipal, na rua do Farto, na Cruz Vermelha através do número 253 687 520 ou 910 304 608, ou ainda na Polícia de Segurança Pública através do número 253 200 420.

Segundo a autarquia, aquela medida “tem em conta a vaga de frio anunciada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA)”, que alertou para a massa de ar frio e seco que irá atingir o território nacional e que levará a uma descida acentuada das temperaturas (máxima e mínima) a partir desta quarta-feira, 18 de janeiro, com valores a variar entre 1ºC e 2ºC.

Face às temperaturas previstas, a Proteção Civil Municipal recomenda cuidados especiais aos grupos mais vulneráveis, nomeadamente crianças e idosos.

Entre as referidas medidas, as autoridades recomendam o uso de várias camadas de roupa, proteger as extremidades do corpo, usar calçado adequado às condições meteorológicas, evitar atividades físicas intensas, manter o corpo hidratado e quente, evitar bebidas alcoólicas que provocam vasodilatação com perda de calor e arrefecimento do corpo.

A Proteção Civil lembra ainda que se deve ventilar as divisões nas quais se utilizam lareiras, braseiras salamandras ou equipamento de aquecimento a gás “de forma a evitar a acumulação de gases nocivos à saúde, evitando os acidentes por monóxido de carbono que podem causar intoxicação ou morte”.

É também aconselhada a não utilização do forno ou fogareiro para aquecer as casas, evitar dormir perto de fontes de calor e apagar ou desligar os sistemas de aquecimento antes de dormir ou sair de casa.

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