A candidatura de Paxti López, ex-presidente da região autónoma do País Basco, à liderança do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) é apoiada por vários nomes importantes do partido mas isso não é coisa que amedronte Pedro Sánchez, que se demitiu cargo que quer agora reaver, por se recusar a viabilizar um governo do Partido Popular, de centro-direita.

Segundo avançou quarta-feira o jornal El Espanõl, Pedro Sanchéz tem uma agenda preenchida “já para a semana que vem” quando deverá começar “um périplo pelo país” que passará por vários locais de Espanha. “Como anunciou quando deixou a liderança, Pedro vai ouvir aqueles que acham que não foram ouvidos”, disseram ao jornal alguns dos colaboradores mais próximos de Pedro Sánchez numa referência à votação dos militantes que, em outubro, pediram ao partido que estudasse a possibilidade de negociar uma alternativa a Mariano Rajoy.

Segundo pessoas próximas de Sánchez, o ex-líder está “tranquilo” e em contacto quer com dirigentes quer com os militantes socialistas. Nos últimos dias têm-se verificado um afastamento entre Patxi López e Pedro Sánchez apesar de terem sido aliados e sempre terem defendido que “não é não” (em relação à viabilização do governo).

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