O Governo vai oferecer alterações ao Pagamento Especial por Conta (PEC) como alternativa ao chumbo da redução da Taxa Social Única (TSU) no Parlamento. A alternativa foi apresentada por António Costa ao secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, numa reunião que aconteceu logo depois de a medida ter sido travada na Assembleia da República, com votos de PSD, Bloco de Esquerda, PCP e PEV.

Numa audição em São Bento entre António Costa, José António Vieira da Silva e Arménio Carlos, primeiro-ministro e ministro do Trabalho e da Segurança Social garantiram à CGTP que o Governo “vai apresentar uma proposta em torno do PEC”, explicou Arménio Carlos, ao Observador.

O secretário-geral da CGTP revelou também que esta alternativa “não visa um novo acordo de concertação social”, nem “compensar o aumento do salário mínimo nacional” — uma linha de vermelha, de resto, que bloquistas e comunistas não se têm cansado de vincar.

Ainda segundo Arménio Carlos, “esta é a proposta do Governo” e foi dada a garantia de que “não tem outra”. No entanto, salvaguardou o secretário-geral da CGTP, a proposta não foi ainda formalizada, pelo que esta primeira reunião serviu apenas para anunciar a intenção do Executivo socialista.

Depois do encontro com a CGTP, o Governo reuniu-se ainda com os parceiros sociais que assinaram o acordo, nomeadamente representantes patronais e UGT.

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