Estávamos em junho de 2014 quando Felipe VI de Espanha proclamou: “Numa Espanha unida cabemos todos”. A frase marcava o início do reinado daquele que é o monarca mais novo da Europa e que esta segunda-feira, 30 de janeiro, completa 49 anos.

Felipe pode muito bem ser o mais novo sentado num trono e à frente de um reino no velho continente mas, tal como escreve o espanhol ABC, ainda não passaram mil dias desde a sua coroação e o peso da responsabilidade já se faz sentir: o ar de galã de Hollywood de outros tempos está a dar lugar a uma figura mais sóbria e menos espontânea, mais magra e com cabelos brancos.

Dito isto, já lá vão mais de 10 anos desde que um moreno com quase dois metros de altura desposou uma jornalista divorciada contra o que seria expetável dentro da comunidade real. Escreve o ABC que, tanto tempo depois do enlace, a 22 de maio de 2004, Leticia continua a ser uma mulher de ideias próprias além de mãe de Leonor, Princesa das Astúrias, de 11 anos, e da Infanta Sofia, que faz 10 anos em 2017.

Quando nasceu, em 1968, não era certo o destino de Felipe. Só em novembro de 1976 ficou ciente do que herdada, quando o pai Juan Carlos foi proclamado Rei de um país que com o tempo aprendeu a viver em democracia, mas que viria a lidar com o terrorismo islâmico e com a crise económica. Em 2017 o rei celebra mais um aniversário, desta vez envolto em polémicas reais — o El Mundo recorda que um dos temas quentes do momento é precisamente o affaire de há 20 anos entre Juan Carlos e a atriz Bárbara Rey.

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Escândalos à parte, ainda recentemente o rei esteve em Portugal para uma visita de Estado de três dias que passou pelo Porto, Guimarães e Lisboa. A visita anterior tinha sido a 11 de setembro de 2000, tinha Felipe 32 anos.

Três dias sem tirar (nem pôr) os olhos dos reis de Espanha