“Choque, tristeza e raiva” foram as primeiras reações do primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, ao tiroteio numa mesquita do Quebeque, que matou seis pessoas e deixou mais oito feridos durante a noite de ontem. Em comunicado, o governante escreveu que “foi com extremo choque, tristeza e raiva que soube do trágico e fatal tiroteio no Centro Cultural Islâmico do Quebeque, na zona de Ste-Foy. Condenamos este ataque terrorista a muçulmanos num espaço de oração e refúgio”.

Justin Trudeau garantiu ainda que “as autoridades ainda estão a investigar e falta confirmar alguns detalhes”. Mas com base na informação já conhecida, considera que “esta violência sem sentido é de apertar o coração”. O mesmo homem que, um dia antes, tinha manifestado a intenção de abrir as fronteiras do país a refugiados que fossem impedidos de entrar nos Estados Unidos, reforçou no mesmo comunicado o posicionamento do Canadá: “A diversidade é a nossa força e a tolerância religiosa um valor que nós, canadianos, valorizamos”.

Reconhecendo que os muçulmanos canadianos são uma parte importante do país, o primeiro-ministro garante que “estes atos sem sentido não têm lugar nas nossas comunidades, cidades e país. As autoridades canadianas irão proteger os direitos dos canadianos e fazer todos os esforços para deter os autores deste ato e qualquer outro ato de intolerância. Hoje choramos com a população de Ste-Foye e com todos os canadianos”.

O presidente francês, François Hollande, também já condenou hoje, “nos termos mais fortes possíveis”, o que considera um “odioso ataque” na cidade canadiana do Quebeque, que causou seis mortos.

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