O Instituto Português de Oncologia de Lisboa garantiu, esta segunda-feira, que foi realizada uma intervenção estrutural de melhoria das instalações do hospital de dia pediátrico e reforçada a equipa de enfermagem desde a situação que motivou uma recomendação do regulador.

O esclarecimento do IPO de Lisboa surge a propósito de uma deliberação da Entidade Reguladora da Saúde (ERS), a qual “nasceu de uma queixa de uma mãe que, em fevereiro de 2016, protestou contra a demora no atendimento do filho num tratamento de quimioterapia” naquela instituição, segundo a TSF.

“A mãe diz que o filho de sete anos fez análises às 10h00, teve consulta às 15h30 e só às 20h30 foi possível dar-lhe uma «simples injeção», que não foi administrada antes por falta de recursos humanos, pois só estavam duas enfermeiras disponíveis”, escreve a TSF.

Segundo o IPO de Lisboa, esta situação foi “um caso isolado, ocorrido há um ano”.

Desde então, prossegue a instituição, foi realizada “uma intervenção estrutural de melhoria das instalações do hospital de dia pediátrico, bem como reforçada a sua equipa de enfermagem”.

O IPO de Lisboa reafirma “a sua prática de respeito pelos doentes que assiste, procurando corrigir as falhas que deteta com a maior rapidez possível”.

A instituição adianta que “continuam a decorrer várias intervenções, no sentido de melhorar a capacidade de intervenção” desta unidade de saúde “na sua globalidade e da pediatria, mais especificamente”.

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