O que poderão ter em comum o novo Toyota C-HR e a actriz Milla Jovovich? Nada… ou talvez tudo! A começar, pela capacidade de criar novas tendências –algo que, no caso do C-HR, a marca nipónica procurou fazer através de uma “experiência de teatro imersivo”, levada a cabo em Londres, a que deu o nome de “The Night that Flows”. E que teve a protagonista de “Resident Evil” como narradora.

O evento, em que o Observador marcou presença, aconteceu na capital do Reino Unido, mais concretamente num dos espaços culturais de maior dimensão de Londres, denominado The Printworks. Foi aí que a marca nipónica levou a cabo aquilo que chamou de “a primeira experiência de teatro imersivo”: uma viagem imaginária tendo o C-HR como companheiro, ao longo da qual, num armazém enorme e dividido por cenários, cerca de 100 convidados mergulharam na luz, no som e nos ambientes criados por um conjunto de actores, para visitarem, a bordo do SUV japonês, cinco das principais cidades europeias: Berlim, Milão, Paris, Barcelona e Londres.

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Como narradora de todo o enredo e figura de destaque na última cena, a actriz, cantora e modelo Milla Jovovich. A protagonista de filmes como “O 5.º Elemento” ou a saga “Resident Evil” desafiava os presentes a, em conjunto com o automóvel, procurarem o seu perfect flow (fluxo perfeito), inspirados não só pela música e pelos ambientes recriados, mas também pelas linhas fluídas e marcantes do C-HR. Ou, até mesmo, pela emoção despoletada com uma exibição de condução de Guerlain Chicherit, piloto de ralis escolhido para uma curta aparição numa das cenas.

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Em conversa com os jornalistas, já no dia seguinte, a musa (e mulher) do director Paul W.S. Anderson apontava, precisamente, “as linhas fluídas, que dão a sensação de que o carro está em constante movimento, mesmo quando está imóvel”, como um dos aspectos de que mais gosta no novo SUV. Milla Jovovich elogiou ainda o “excelente sistema de som”, que é uma das coisas “mais importantes”, assim como o “interior”.

Mais do que um automóvel, uma tendência

Modelo que veio inaugurar uma nova era no design da marca nipónica, o novo SUV médio da Toyota ameaça tornar-se, apesar da ainda tenra idade, um caso sério de sucesso – confirmado não só pelas elevadas expectativas que o próprio fabricante tem relativamente à Europa, mercado onde espera vender mais de 100 mil CH-R por ano, mas também com a decisão já tomada de exportar o modelo para mercados onde não estava previsto ser comercializado.

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“O C-HR está a ser um tremendo êxito”, garantiu, ao Observador, o director de Comunicação da Toyota Motor Europe, Fabio Capano, sublinhando que “o modelo foi concebido para a Europa, para os consumidores europeus, mas a verdade é o impacto que tem causado, acabou por levar a marca a tomar a decisão de comercializá-lo também nos Estados Unidos, onde deverá chegar em breve, e até mesmo no Japão.”

A justificar este impacto, desde logo, uma estética disruptiva face àquilo que têm sido as últimas gerações de modelos do fabricante. Razão pela qual a Toyota decidiu enveredar por uma campanha de marketing também ela inovadora, através da qual, mais do que promover o produto, procura criar uma nova tendência, uma nova moda – de design, de estilo, de afirmação pessoal para quem viaja a bordo de C-HR.

É o próprio director de Marca, Marketing e Comunicação da Toyota Motor Europe, Jan Verhaegen, quem salienta não só o facto de o C-HR ser “um conceito totalmente novo” e “completamente diferente”, como também um modelo que necessariamente “teria de ser lançado de uma forma inovadora, única e capaz de materializar o fluxo perfeito que o carro representa”. Porque, mais do que um “mero” novo modelo, é capacidade de criar uma nova moda, uma nova tendência, aquilo que a Toyota espera alcançar com o novo C-HR. O que, diga-se de passagem, pode não estar tão longe quanto isso…

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