O Governo do Chile ofereceu uma cerimónia de reconhecimento aos bombeiros dos países da União Europeia, incluindo Portugal, que colaboraram no combate aos devastadores incêndios, que assolaram várias regiões do país nas últimas semanas. “Obrigado pela entrega. O espírito demonstrado deu-nos força”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros chileno, Heraldo Munoz, durante a cerimónia de despedida de 180 bombeiros de Espanha, França e Portugal, que regressam hoje aos seus países.

Portugal enviou, a 27 de janeiro, 52 elementos da Força Especial de Bombeiros da Proteção Civil para o Chile. Em julho de 2006, cinco sapadores chilenos morreram em Portugal durante o combate a um incêndio no distrito da Guarda. Os 52 bombeiros portugueses são recebidos na segunda-feira pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Também colaboraram na luta contra as chamas bombeiros do Panamá, Brasil, Argentina, Colômbia, Perú, México, Venezuela e Japão. Nas últimas semanas várias regiões do Chile foram cenário de uma onda de incêndios florestais, que causaram a morte a 11 pessoas, deixaram mais de sete mil desalojadas e destruíram mais de 1.600 casas no centro e sul do país.

Desde 1 de julho de 2016, segundo números oficiais, registaram-se no Chile 3.393 incêndios florestais, com uma superfície afetadas de 597.039 hectares. Atualmente, os focos de incêndio diminuíram e hoje, segundo as autoridades, existiam 44 fogos, 41 dos quais estavam controlados e três em fase de combate.

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