A limpeza das casas de banho e salas de embarque do aeroporto de Lisboa ficou, esta segunda-feira, prejudicada pela adesão à greve de, pelo menos, metade dos 200 trabalhadores da multinacional dinamarquesa de limpeza industrial ISS, revelou fonte do sindicato. A greve de 24 horas, que começou à meia noite desta segunda-feira e foi promovida pelo STAD – Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vigilância, Limpeza, Domésticas e Atividades Diversas, visa um aumento dos salários e do subsídio de alimentação dos trabalhadores, a aplicação do Acordo de Condições Específicas para o Local de Trabalho e o “respeito pela dignidade” dos trabalhadores da limpeza industrial.

“No primeiro turno, da meia noite às 8h, a adesão foi de 50%. No segundo, das 8h às 16h, já foi de 70%. A ausência dos trabalhadores fez-se notar na falta de limpeza das casas de banho ou das salas de embarque”, disse um dirigente sindical do STAD à Lusa.

A ISS é uma multinacional dinamarquesa, fundada há mais de 100 anos, com mais de 500 mil empregados em 77 países. Em Portugal, estabeleceu-se em 1992, segundo informação disponível na sua página na internet.

Na sexta-feira, fonte da ANA – Aeroportos de Portugal afirmou à Lusa que o aeroporto preparou um plano de contingência por causa da greve, mas não esperava qualquer constrangimento decorrente da paralisação dos trabalhadores.

Esta segunda-feira, a Lusa contactou a ANA mas ainda não foi possível obter um comentário.

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