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Economia cresceu 1,4% em 2016, mais que o esperado pelo Governo

Este artigo tem mais de 5 anos

Economia bate previsões mais recentes do Governo por duas décimas, mas fica 0,4 pontos percentuais aquém do esperado no Orçamento do Estado para 2016. Economia cresceu acima da média da zona euro.

A economia portuguesa acelerou na parte final do ano, crescendo 1,4% no ano passado, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), mais que o esperado pelo Governo na sua última previsão feita em outubro, mas 0,4 pontos percentuais abaixo do que esperava no final do ano passado.

A atividade económica abrandou no último trimestre do ano, em comparação com o resultado inesperado do terceiro trimestre (quando havia crescido 0,8%), mas ainda assim a economia cresceu 0,6% no último trimestre do ano face aos três meses imediatamente anteriores, permitindo fechar o ano duas décimas acima do esperado, de acordo com a estimativa rápida do PIB dada a conhecer esta terça-feira pela INE.

A economia terá crescido graças a um aumento da procura interna, que, ao contrário do que aconteceu no terceiro trimestre, contribuiu para o crescimento do PIB. Este aumento da procura interna vem do investimento, e não do consumo privado como a época poderia sugerir. No entanto, o aumento das importações fez com que o contributo da procura externa líquida para o PIB fosse negativo, impedindo assim a economia de crescer mais.

“O contributo da procura interna para a variação em cadeia do PIB passou de negativo no terceiro trimestre para positivo, traduzindo, principalmente, a evolução do Investimento. Em sentido contrário, a procura externa líquida passou a registar um contributo negativo, observando-se um forte aumento das importações totais”, explica o INE.

Depois do resultado conseguido no terceiro trimestre, este é o melhor desempenho conseguido desde o segundo trimestre de 2015, e, juntamente com a aceleração do terceiro trimestre, acaba por permitir chegar a um resultado melhor que o esperado pelo Governo na parte final do ano.

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As mais recentes previsões oficiais do Governo foram dadas a conhecer em outubro, na relatório do Orçamento do Estado para 2017, e apontavam para que a economia crescesse 1,2%. No entanto, esta já foi uma revisão em baixa face à expetativa que o Governo tinha tanto em fevereiro do ano passado quando deu a conhecer o orçamento para 2016, reafirmada na atualização do Programa de Estabilidade enviada à Comissão Europeia em abril, onde a previsão de crescimento era de 1,8%.

Com este resultado, se não sofrer qualquer revisão quando o INE publicar o destaque das contas nacionais trimestrais no próximo dia 1 de março, a economia fecha o ano melhor que o esperado pelo Governo, e mais próximo das previsões das organizações internacionais tanto no início de 2016 como no final, mas aquém do resultado obtido em 2015, quando a economia cresceu 1,6%, um resultado que, nas previsões atuais, deve continuar a ser melhor que o deste ano.

FMI foi quem ficou mais perto

Na eterna luta para ver quem fica mais perto de acertar nas previsões, o FMI voltou a ser quem mais perto ficou. Também foi o que mais previsões fez, permitindo ajustar as suas previsões à medida que o ano ia passando.

Ainda assim, no início do ano o FMI, em contraste claro com o Governo, previa que a economia portuguesa não crescesse os 1,8% estimados por Mário Centeno, mas apenas 1,3%. No dia 4 de fevereiro, um dia antes de o Governo apresentar a sua proposta de Orçamento do Estado para 2016 no Parlamento, depois de um período de duras negociações com a Comissão Europeia, o FMI reviu em alta as suas previsões para 1,4%, exatamente o resultado que acabaria por se verificar.

No entanto, o FMI acabaria por rever as suas previsões ao longo do ano e quase sempre no mesmo sentido: em baixa. No final de junho e de setembro o FMI disse que não esperava que a economia portuguesa crescesse mais que 1%. Em novembro ajustou estas previsões para 1,3%, ficando uma décima abaixo do resultado final de 1,4%.

Já a Comissão Europeia parece ter sido, das instituições internacionais, a que mais longe do resultado esteve. No início do ano passado, Bruxelas esperava menos crescimento que o Governo mas mais que o FMI (1,6%). Quando reviu as previsões em maio ainda baixou mais uma décima, mas em novembro o corte foi o maior de todas as instituições: a economia só cresceria 0,9%.

No final acabou por ficar mais perto, uma vez que divulgou previsões atualizadas esta segunda-feira, um dia antes de se conhecer o resultado do INE, e passou a prever o mesmo que o FMI prevê desde novembro, que a economia crescesse 1,3%. Ou seja, com previsões feitas um dia antes do resultado, ficou uma décima aquém.

A OCDE, que ainda há pouco esteve em Portugal a dar a conhecer a sua avaliação da economia portuguesa, é, entre estas, a organização que menos previsões faz. Ainda assim, no início do ano passado tinha previsão de 1,6%, e acabou por rever essa previsão, por duas vezes, em baixa, terminando com a mais recente previsão de 1,2%.

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