Lídia Freitas, a mãe do menino que esteve desaparecido na Madeira durante três dias, foi esta quinta-feira absolvida dos crimes de rapto e tráfico de pessoas por falta de provas.

O coletivo presidido pela juíza Carla Menezes considerou que “nenhuma prova permite concluir que os acontecimentos [relacionados com o desaparecimento da criança] sucederam na forma como veio descrita na acusação”. “Inexistindo prova cabal” do envolvimento da mãe no desaparecimento do menino, “o tribunal não tem outra alternativa” e decidiu, “lançando mão do princípio jurídico do ‘in dúbio pró reo’, absolver” a arguida, disse a juíza.

Daniel, na altura com 17 meses, desapareceu a 19 de janeiro de 2014 de casa de familiares residentes no Estreito da Calheta, no sítio do Lombo dos Reis Acima, tendo sido encontrado três dias depois numa zona de floresta perto do local onde desaparecera, com sinais de frio.

A mãe de Daniel foi detida a 23 de junho 2014 e, depois de ser ouvida pela juíza de instrução criminal do Funchal, ficou sujeita a termo de identidade e residência.

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