Os aviões Airbus A380 e Boeing Dreamliner — as maiores aeronaves atualmente — poderão começar a aterrar no aeroporto de Lisboa já a partir de 2021, escreve esta sexta-feira o Jornal Económico. As obras de adaptação necessárias deverão estar concluídas por essa altura, e representam um investimento de entre 250 e 350 milhões de euros.

Atualmente, estes aviões ‘jumbo’ não podem aterrar em Lisboa porque as mangas de acesso aos terminais não são compatíveis com esta aeronave, e não por causa das características da pista. As intervenções no aeroporto Humberto Delgado vão incluir a instalação de mangas de acesso adaptadas a estes aviões de maior dimensão e o fecho da pista secundária, onde serão construídos novos hangares para estacionamento e ainda uma ligação subterrânea a uma plataforma exclusiva para voos intercontinentais.

Em 2021, o aeroporto de Lisboa deverá ter 42 novas portas de embarque e 28 novos lugares para estacionamento de aviões maiores. Conjugando a operação do aeroporto Humberto Delgado com o possível novo aeroporto no Montijo, será possível chegar aos 72 movimentos (aterragens e descolagens) por hora entre os dois aeroportos.

O aeroporto de Lisboa tem batido consecutivamente os recordes de passageiros. O ano passado, passaram pelo aeroporto 22,5 milhões, mas a meta para 2017 é de 25 milhões.

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