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Grupo de Teatro de Letras organiza sessão contra afastamento de encenador

Este artigo tem mais de 5 anos

Ávila Costa estava à frente do grupo de teatro da Faculdade de Letras de Lisboa (FLUL) desde o final dos anos 80. O seu contrato foi rescindido no início do mês pela Associação de Estudantes da FLUL.

José Manuel de Ávila Costa está à frente do Grupo de Teatro de Letras desde 1989
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José Manuel de Ávila Costa está à frente do Grupo de Teatro de Letras desde 1989

Grupo de Teatro de Letras / Facebook

José Manuel de Ávila Costa está à frente do Grupo de Teatro de Letras desde 1989

Grupo de Teatro de Letras / Facebook

O átrio da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL) vai ser palco, esta sexta-feira, de uma ação de sensibilização contra o despedimento de José Ávila Costa, encenador do Grupo de Teatro de Letras (GTL), que muitos acreditam poder levar ao fim do próprio GTL, fundado em 1965.

Para a sessão desta sexta-feira, marcada para as 16h30, estão convidados todos os amigos do GTL, colegas, alunos e ex-alunos que queiram partilhar histórias. “O objetivo da sessão é sensibilizar os alunos da FLUL que não têm conhecimento do alcance e influência do trabalho do encenador Ávila Costa“, refere um post publicado na página de Facebook do grupo de teatro académico, um dos mais antigos do país.

No início de fevereiro, a Associação de Estudantes da Faculdade de Letras, recentemente empossada, anunciou a intenção de rescindir o contrato de Álvila Costa, que está à frente do GTL desde 1989. A onda de indignação que gerou entre estudantes e ex-alunos, levou a associação a emitir um comunicado em que explica os motivos que levam ao afastamento do encenador.

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“O encenador José Costa é um funcionário pertencente aos quadros e com responsabilidades efetivas e claras de cumprimento perante a sua entidade patronal”, pode ler-se num post publicado no Facebook a 8 de fevereiro, onde se explica que o processo de rescisão do contrato do encenador se deve “a diversos incumprimentos contratuais”. “Tem em conta, e terá sempre, a boa vontade e o interesse das partes na relação empregador-empregado/empregado-empregador.” Uma versão dos factos que o GTL nega, afirmando por sua vez que “não há apresentação factual dessas irregularidades”.

Numa petição lançada na altura, que conta neste momento com 1.145 assinaturas, o grupo de teatro académico defende que as razões apresentadas para a rescisão — “irregularidades contratuais” e “desinteresse e escassa comunicação por parte” de Ávila Costa “para com a Associação de Estudantes” — não correspondem à verdade.

De acordo com o GTL, Ávila Costa foi, durante o primeiro mês de mandato da nova associação, convocado para duas reuniões — a primeira para “efeitos de apresentação” e a segunda “para rescisão de contrato”. “Para além disso, ao longo destes 28 anos de serviço, nunca foi alegada falta de comunicação ou desinteresse” e as anteriores direções da Associação de Estudantes.

O GTL alega ainda que, “depois de uma reunião no dia 9 de Fevereiro, com alguns membros” do grupo de teatro académico, “não foram apresentadas razões claras para a rescisão de contrato, sendo mencionadas apenas falhas de apresentações de relatórios trimestrais e workshops“. “Essas questões tinham já sido negociadas pelas anteriores direções da Associação de Estudantes e pelo Professor Ávila Costa. Reclamaram também faltas presenciais do Professor, também essas negociadas e devidamente repostas.”

O GTL foi fundado em 1965 numa tentativa de criar, de forma encoberta, uma associação de estudantes na FLUL. Entre os seus fundadores contam-se Fiama Hasse Pais Brandão, Luiza Neto Jorge, Gastão Cruz e José da Silva Louro, entre outros. Com uma atividade marcante, foi a partir do GTL que nasceu o Teatro da Cornucópia, fundado por Luís Miguel Cintra e Jorge Silva Melo. Durante os anos 80, passaram pelo grupo alguns dos grandes nomes do teatro português, como a atriz Maria do Céu Guerra.

Depois de um interregno, o grupo renasceu em 1989 pelas mãos de Álvila Costa, “ganhando um carácter de formação pessoal e de escola de teatro”, refere o GTL no seu Facebook. E é por isso que, para o grupo de teatro, o GTL “sem Costa, não é GTL”.

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