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Inovar é Divertido. "Porque não encontrar aqui os cientistas de amanhã?"

Este artigo tem mais de 5 anos

Inovar e potenciar a criatividade das crianças foi o que a Boehringer levou até às salas de um jardim de infância nos Olivais. O Observador acompanhou a iniciativa, que contou com a presença dos avós.

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Paredes cheias de cores e desenhos, uma mescla de bibes azuis e brancos aos quadrados, som ambiente de gargalhadas e guinchos e uma azáfama inquantificável dentro das salas. Era assim o ambiente vivido na escola jardim de infância Manuel Teixeira Gomes, nos Olivais, quando chegámos para assistir à iniciativa que a farmacêutica Boehringer levou na semana passada até aos mais pequenos.

As três mesas ao centro da sala da educadora Luísa enchiam-se de materiais, “obras de arte” em fase de construção, mãos pequeninas que tentavam chegar a tudo, lado a lado com mãos experientes, com anos de sabedoria. Essas mãos eram as dos avós, que foram convidados a deslocar-se ao jardim de infância dos netos para participarem com eles numa atividade muito especial. Aliás, carinhosamente, o dia foi batizado pelos mais pequenos como “o dia dos avós”, mas o que reuniu as duas gerações naquela manhã na sala de jardim de infância foi a iniciativa “Inovar é divertido”, no âmbito da responsabilidade social da empresa farmacêutica.

“Porque não encontrar aqui os cientistas de amanhã?”

O Observador falou com a responsável pelo projeto, Vanessa Jacinto (Market Access and External Affairs da Boehringer), num banco corrido ligeiramente distante das salas de aula. Foi com um pouco mais de silêncio que nos explicou que este projeto teve um primeiro foco no primeiro ciclo, no entanto, a recetividade por parte do pré-escolar foi tanta que o projeto alcançou as faixas etárias mais novas.

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“Quando iniciámos o projeto, foi mais a pensar no primeiro ciclo, ou seja, dos 6 aos 9, 10 anos. Os materiais até foram validados pela Direção Geral de Educação (DGE), de acordo com o programa escolar do primeiro ciclo, mas os coordenadores do pré-escolar gostaram tanto que nos pediram para estender a iniciativa até eles”, relatou Vanessa Jacinto.

Há já algum tempo que a empresa leva até à comunidade local iniciativas que cariz social. No entanto, o público mais jovem foi uma novidade lançada no ano passado onde o primeiro ciclo foi a “cobaia” da experiência da farmacêutica. O valor através da inovação, que tal como nos explicou Vanessa Jacinto, é o mote da Boehringer, por isso pensaram em levar a inovação até às crianças.

A responsável pelo projeto explicou-nos ainda o porquê da zona lisboeta: “Nós estamos aqui nos Olivais, portanto fazia sentido trabalhar com as escolas aqui dos Olivais. E foi um bocadinho com a perspetiva de desenvolver as capacidades cognitivas das crianças, ajudar os professores nesta atividade, e lançar os desafios porque a criatividade vem desde pequenino, e claro, porque não encontrar aqui os cientistas de amanhã?“.

A manhã de ciência (que no fim acabou apelidada como “dia dos avós”) que se viveu no jardim de infância Manuel Teixeira Gomes, podia ser muito diferente ou nem ter acontecido, bastava a Boehringer ter ido entregar as caixas dos materiais às respetivas salas para as educadoras depois utilizarem como quisessem. No entanto, a empresa assim não o quis. Tal como nos explicou Vanessa Jacinto, “acabámos por criar este dia da inovação, ou esta manhã da inovação, no fundo, para entregar simbolicamente as caixas. Para eles realizarem os desafios e juntarmos os avós. Ou seja, em vez de simplesmente virmos entregar as caixas aos professores, fez-se algo diferente.”

“Se todos dermos um bocadinho, não custa nada”

À medida que conversávamos com a responsável pelo projeto, percebemos que a responsabilidade social da farmacêutica vai além das crianças. Por exemplo, nas salas de jardim de infância, encontravam-se também voluntários da causa, que são nada mais nada menos que os próprios colaboradores da empresa.

Vanessa Jacinto explicou-nos que a Boehringer disponibiliza o tempo laboral necessário para que os funcionários estejam presentes e contou-nos que os colaboradores da empresa aderiram em massa. “Hoje, por exemplo, temos poucos, porque também é um projeto com outra dimensão, mas na altura que levámos o projeto até ao primeiro ciclo, tínhamos sempre, pelo menos, 10 voluntários da empresa connosco”, afirmou a responsável.

Lina Parreira foi uma das colaboradoras da farmacêutica que esteve presente naquela manhã. Responsável pelas vendas no sul do país na área da saúde animal, começou por nos contar que “quando surgiu a ideia e a hipótese de participar coloquei o braço logo no ar e disse: também quero”. Nas palavras da colaboradora da Boehringer, esta iniciativa é de louvar, “porque acho que está muito giro, porque acho muito fora da caixa”, concluindo que “se todos dermos um bocadinho, não custa nada”.

A ponte entre gerações numa mesa para pequeninos

Contar com os avós para a realização deste projeto foi um ponto assente logo de início.

“Envolvemos sempre os avós, pois achámos que fazia todo o sentido aliar não só a capacidade criativa das crianças, ou seja, achámos que elas podiam puxar um bocadinho pela criatividade dos avós e ao mesmo tempo os avós podiam também ensinar um série de coisas às crianças. E realmente, quando discutimos com os coordenadores eles acharam ideia fantástica e os avós aderiram em massa” contou-nos Vanessa Jacinto.

A educadora Luísa Tomé partilha da mesma ideia. A educadora de infância de uma das salas que receberam a iniciativa afirma que os avós são uma parte importante na vida dos netos, especialmente ao nível afetivo. “Os avós nestes tempos modernos são uma parte importante que ajuda as crianças a posicionarem-se dentro da família. Muitas vezes os pais estão ocupados com o seu trabalho e os avós são sempre a parte mais disponível para ajudar os netos. Os avós também têm o papel importante da parte afetiva, e liga-los a este tipo de projetos é dar-lhes alguma importância, dizer-lhes que eles também são importantes na educação dos netos, participando, até porque estão mais disponíveis, têm mais disponibilidade para o fazer”.

A educadora deu-nos o exemplo da avó Maria Alice, que compareceu na manhã da inovação no jardim de infância do neto Gabriel. No final da manhã, confidenciava-nos que tinha adorado a iniciativa. Com o neto, fez uma árvore em materiais de feltro, folhas secas, castanhas e umas passas secas. No fim “ficou muito engraçado”, contou a avó do pequeno Gabriel.

“Ele adorou, há duas semanas que andava muito entusiasmado, existiam segredos, mas ele não contava, dizia que era surpresa para a avó”, disse em jeito de brincadeira.

No final da manhã, já com os ânimos mais serenos e depois de terem comido um lanche e de os avós terem tomado um chá quente, os meninos sentaram-se à mesa e de lápis de cor e canetas de feltro em punho começaram a fazer um desenho. A condição dada pela educadora Luísa era desenhar o que mais gostaram ou o que aprenderam. A criatividade continuou a ser estimulada, quando a criançada se sentou nas cadeiras de palmo e meio para relembrar, no papel, a manhã dedicada à ciência, à inovação e aos afetos dos avós.

Passe os olhos pela fotogaleria e veja um bocadinho do que se passou:

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