O candidato dos socialistas à presidência de França, Benoît Hamon, disse que não foi por querer “pôr de lado” o PCP que não se reuniu com Jerónimo de Sousa, elogiando a “escolha corajosa” de aliar-se ao PS.

Numa conferência de imprensa em Lisboa, na sede do Partido Socialista (PS), esta tarde, depois de um encontro com o secretário-geral do partido, o primeiro-ministro António Costa, e depois de na sexta-feira ter tido um encontro com dirigentes do Bloco de Esquerda, incluindo Catarina Martins, Hamon justificou a ausência de uma reunião com o PCP na sua visita a Lisboa com questões de agenda.

“Na organização da viagem não foi previsto. Não quero pô-los de lado. Seria com grande alegria que os encontraria. Prestei muita atenção à escolha que o PCP fez, de união em vez de isolamento. Foi uma escolha corajosa. Imagino que não tenha sido fácil aliar-se ao Partido Socialista. Não foi fácil ao Bloco de Esquerda, que, ainda assim, fê-lo. A esquerda hoje não só governa como tem resultados no plano social”, disse Hamon aos jornalistas.

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