“O plano estratégico do Lone Star para o Novo Banco inclui a manutenção do foco central da sua atividade no atendimento da sua base de clientes em Portugal, com particular destaque para o segmento empresarial”, afirma o presidente do Lone Star para a Europa, numa comunicado emitido na tarde desta segunda-feira. Olivier Brahin afirma que o fundo de origem norte-americana está empenhado “em chegar a um acordo final com o Banco de Portugal para apoiar o Novo Banco beneficiando, no longo prazo, os seus clientes, colaboradores, credores e a economia portuguesa em geral”.

A nota surge no dia em que o Banco de Portugal anunciou ter decidido avançar para a fase final de negociação da venda do Novo Banco, tendo agora como interlocutor exclusivo o fundo Lone Star, protagonista da única entre as cinco propostas iniciais recebidas pela autoridade de supervisão na segunda tentativa de alienar a instituição financeira que resultou da resolução do Banco Espírito Santo, operada em agosto de 2014.

O responsável do Lone Star acrescentou que “o projeto prevê um trabalho muito próximo com a atual equipa de gestão, contando com a liderança do seu presidente executivo, António Ramalho, cujo conhecimento da instituição é fundamental para sua revitalização”. Brahin garante que que o Lone Star está apostado em fortalecer “a posição de capital do banco” e em fomentar “uma cultura de transparência, em conformidade com as melhores práticas de mercado”, além de prometer o lançamento de “produtos inovadores, financeiros e de serviços, aprofundando a confiança dos clientes”.

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