O ano passado terminou com um novo líder do ranking das vendas mundiais de veículos, com o Grupo VW a alcançar pela primeira vez o ambicionado título, ele que inclui, além da Volkswagen, a Audi, Skoda, Seat e Porsche, entre outras de grande reputação mas com menor volume de vendas, como a Lamborghini ou a Bugatti. O líder dos últimos anos, o Grupo Toyota (inclui ainda a Lexus e a Daihatsu), cresceu menos do que o seu rival alemão e desceu à 2ª posição, transaccionando 10,18 milhões de veículos (mais 1,0% do que em 2015), contra 10,31 milhões da VW, que cresceu 3,7% face ao ano anterior. A 3ª posição pertenceu à General Motors (que engloba uma série interminável de marcas americanas, além das europeias Opel e Vauxhall), com 9,97 milhões (mais 1,7%), à frente da Aliança Renault-Nissan, que ficou a apenas 100 mil unidades, mas foi quem mais cresceu, graças à inclusão da Mitsubishi (mais 16,8%).

Mas se esta é a panorâmica geral, já que reflecte o volume de vendas por grupos de construtores, em particular, qual é o fabricante que mais modelos comercializa? Ou, qual o que mais cresceu, e o que mais caiu, em matéria de transacções de veículos? As respostas a estas perguntas são-nos dadas pela Focus2move, líder mundial em consultoria, dados e estudos acerca da indústria automóvel, abrangendo mais de 140 mercados no mundo. O que nos permite saber, também, como estão a evoluir os construtores chineses, oriundos daquele que agora é o maior mercado automóvel do globo, comercializando quase 25 milhões de veículos – o que explica crescimentos a dois dígitos, com alguns fabricantes locais a superarem mesmo 50% de incremento.

Veja a tabela do ranking que publicamos na fotogaleria e perceba quem é o líder incontestável das vendas globais, com uma confortável vantagem sobre os restantes, e o equilibrado duelo pelo 2º lugar.

No capítulo das surpresas, é notório o crescimento das marcas coreanas, pois se a Hyundai cai 0,4%, a Kia compensa ao subir 4,4%. Mas, entre as 15 primeiras, é a Renault quem revelou o melhor desempenho, incrementando em 13,8% o número de veículos transaccionados. Entre as marcas de luxo, a distinção vai para a Mercedes, a 10ª mais vendida, que cresce 10,5% face a 2015.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR