A causa da morte de Kim Jong-nam, meio-irmão do líder norte-coreano, que foi assassinado na semana passada, ainda está por determinar, de acordo com as autoridades malaias. A autópsia não mostrou sinais de ataque cardíaco nem há vestígios de ferimentos causados por perfurações no corpo, indicou o diretor geral de saúde da Malásia, Noor Hisham Abdullah.

Questionado sobre se há indícios de que tenha sido envenenado, Noor Hisham disse que amostras foram encaminhadas para especialistas que podem determinar melhor a causa da morte. “Temos de confirmar com o relatório do laboratório antes de fazermos alguma observação conclusiva”, disse. Nenhum membro da família veio ainda reclamar o corpo, adiantou.

O corpo de Kim Jong-nam — assassinado no dia 13 no aeroporto de Kuala Lumpur — tem estado no centro de um conflito diplomático entre Pyongyang e a Malásia, depois de a Coreia do Norte insistir que seja devolvido e de se ter oposto à autópsia. No entanto, a Malásia rejeitou o pedido, dizendo que os restos mortais devem ficar na morgue até um membro da família os identificar com uma amostra de ADN.

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