O Presidente norte-americano, Donald Trump, atacou, esta sexta-feira, a comunicação social por usar fontes anónimas, apenas umas horas depois de colaboradores seus insistirem em dar informação a jornalistas na condição de se manterem no anonimato.

Seguindo uma linha de ataque que revigorou os participantes na maior reunião norte-americana de ativistas conservadores, Trump criticou os jornalistas que “constroem histórias e inventam fontes”.

Estes jornalistas, acrescentou, “não deviam ser autorizados a usar fontes sem nome”, insistindo: “Revelem os nomes”.

Trump não avançou quais as organizações jornalísticas a que se referia, mas estes ataques representam uma escalada na sua batalha permanente contra a comunicação social, que já classificou como “o partido da oposição”.

Entre as várias notícias sobre Trump que têm vindo a público graças a fontes não reveladas estão os numerosos relatos dos contactos de assessores seus com agentes dos serviços de informações russos, que a Casa Branca contestou vivamente.

Porém, vários membros da sua equipa da Casa Branca exigem regularmente o anonimato quando falam aos jornalistas. Foi o que aconteceu esta sexta-feira de manhã, quando vários assessores falaram aos jornalistas sobre o contacto do chefe do ‘staff’ da Casa Branca, Reince Priebus, com agentes da polícia federal (FBI) a propósito das notícias sobre os contactos com os russos.

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