O consumo de carvão na China caiu, em 2016, pelo terceiro ano consecutivo, segundo dados oficiais divulgados esta terça-feira, num período em que o maior emissor de gases poluentes do mundo tenta reduzir os níveis de poluição.

O Gabinete Nacional de Estatísticas chinês revelou que o consumo de carvão desceu 4,7%, no ano passado, com a contribuição daquele combustível fóssil para o total da produção energética da China a cair 2%, face ao ano anterior, para 62%.

A queima de carvão é a principal origem de gases com efeito de estufa, com a poluição a ser responsável pela morte prematura de milhares de pessoas todos os anos e uma das maiores fontes de descontentamento popular na China.

Pequim tem investido no uso de gás natural e em energias renováveis.

O declínio no uso daquele combustível fóssil, no entanto, não foi acompanhado de uma redução no consumo de energia, sendo que, no total, o país asiático utilizou no ano passado 4,36 mil milhões de toneladas de carvão, um aumento de 1,4%, face a 2015.

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Já o consumo de petróleo aumentou 5,5% e o de gás natural 8%.

As fontes renováveis, como a energia solar ou eólica, compuseram 19,7% do total de energia consumida, mais 1,7% do que no ano anterior.

Segunda maior economia mundial, a China é o maior consumidor de carvão do planeta.