A exposição “Carrilho da Graça: Lisboa”, sobre a forma como o arquiteto português olha para o que o rodeia e aborda na obra, é inaugurada esta terça-feira, no Museu Marítimo de Barcelona, onde fica até 30 de abril.

De acordo com o Instituto Camões, embora a mostra apresente projetos de Carrilho da Graça, não é dedicada à obra do arquiteto, mas sim à sua visão de Lisboa, a cidade onde trabalha há mais de 30 anos.

A exposição, com curadoria de Marta Sequeira e Susana Rato, foi apresentada pela primeira vez na Garagem Sul — Exposições de Arquitetura, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, de setembro de 2015 a fevereiro do ano passado.

A mostra esteve ainda patente nesse ano, entre outubro e dezembro, no Museo de Arquitectura Leopoldo Rother, em Bogotá, na Colômbia, e abriu no início deste mês no Museu da Casa Brasileira, em São Paulo, no Brasil, onde permanecerá até 19 de março.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

No Museu Marítimo de Barcelona, em Espanha, abre ao público na quarta-feira, 01 de março, fica patente até 30 de abril, e segue depois para a École Nationale Supérieure de Paris Val de Seine, em França, onde poderá ser vista de 24 de maio a 24 de junho.

Nascido em Portalegre, João Carrilho da Graça, de 63 anos, galardoado com o Prémio Pessoa em 2008, é autor, entre outros projetos, da Escola Superior de Comunicação Social, concluída em 1993, galardoada com o Prémio Secil no ano seguinte, do Museu do Oriente, da musealização arqueológica da Praça Nova do Castelo de São Jorge e da Escola de Música da Escola Politécnica.

O arquiteto licenciou-se na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, em 1977, ano em que iniciou a sua atividade profissional.

Ao conjunto da sua obra foram atribuídos diversos prémios, nomeadamente o Prémio AICA — Associação Internacional dos Críticos de Arte (1992), a Ordem de Mérito da República Portuguesa (1999), o título de Chevalier des Arts et des Lettres da República Francesa (2010) e a Medalha da Académie d’Architecture de França (2012).