Não deixa de ser curioso que num país como os Estados Unidos da América, onde a indústria automóvel é tão forte, não exista um único veículo com emblema americano no top 5 daqueles que possuem a maior incorporação nacional. Mais grave do que isso, nenhum dos líderes é fabricado em Detroit, a capital do automóvel no país do Tio Sam.

O mais americano é o japonês Toyota Camry, produzido no Estado do Indiana, seguido do Honda Accord, fabricado no Ohio, do Toyota Sienna (Indiana), do Honda Odyssey (Alabama) e do Honda Pilot (Alabama). O primeiro modelo americano da lista é o Chevrolet Traverse, o 6º com maior incorporação, seguido do GMC Acadia e do Buick Enclave. Todos eles montados no Michigan.

Para Elon Musk, que já possui no Tesla Model S o eléctrico mais americano, este domínio nipónico está em vias de ter os dias contados, assim que a marca americana lançar o pequeno e mais acessível Model 3, que será produzido em quantidade muito superior à dos seus “irmãos” maiores e mais onerosos.

Com o chassi e a carroçaria fabricados na Califórnia, e a bateria originária do Nevada, o Model 3 tem a produção centralizada na costa oeste dos EUA e deverá atingir uma incorporação superior aos 75% já reivindicados pelo Model S. Tanto mais que as contas que Musk faz são ligeiramente diferentes das utilizadas pelo ranking habitual, uma vez que o CEO da Tesla inclui na sua contabilidade os custos com o trabalho e o desenvolvimento.

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