O índice de vendas no comércio a retalho abrandou em janeiro para uma subida de 2,0%, enquanto os índices de emprego, remunerações e de horas trabalhadas aumentaram 2,2%, 4,1% e 3,0%, respetivamente, divulgou esta quinta-feira o INE. Em dezembro, a subida homóloga do índice de volume de negócios no comércio a retalho tinha sido de 4,0% e os índices de emprego, de remunerações e de número de horas trabalhadas, ajustadas de efeitos de calendário, tinham apresentado taxas de variação homóloga de 1,9%, 7,5% e -0,4%, pela mesma ordem.

Para a desaceleração de 2,0 pontos percentuais (p.p.) do índice de volume de negócios no comércio a retalho em janeiro contribuiu o abrandamento quer dos agrupamentos de produtos alimentares, quer dos de produtos não alimentares, embora “mais acentuado” no caso dos primeiros (3,1 p.p.) do que dos segundos (1,2 p.p.).

As variações homólogas destes agrupamentos foram de 0,3% e 3,3% em janeiro, pela mesma ordem. Comparando com mês anterior, o índice de volume de negócios no comércio a retalho aumentou 2,7% (queda de 2,5% em dezembro).

Em termos nominais, o índice agregado aumentou 4,5% em janeiro face ao período homólogo (variação de 5,1% no mês precedente), tendo os agrupamentos de produtos alimentares e não alimentares apresentado variações de 2,4% e 6,2%, respetivamente (4,4% e 5,6% no mês anterior).

No que se refere ao índice de emprego no comércio a retalho, passou de um crescimento homólogo de 1,9% em dezembro de 2016 para 2,2% em janeiro de 2017, tendo-se a respetiva taxa de variação mensal situado em -1,6% (-1,9% no mesmo período de 2016). Já o índice de remunerações no comércio a retalho aumentou 4,1% em termos homólogos (aumento de 7,5% em dezembro) e diminuiu 15,6% (variação de -12,9% em janeiro de 2016) face ao mês anterior.

Quanto à variação homóloga do volume de trabalho no comércio a retalho, medido pelo índice de horas trabalhadas ajustado de efeitos de calendário, foi de 3,0% em janeiro (-0,4% no mês anterior). Face a dezembro, este índice diminuiu 2,1%, o que compara com uma queda de 5,3% no mesmo mês do ano anterior.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR