Esta não é propriamente uma novidade mas, agora que está confirmado, torna-se notícia: a União dos Democratas Independentes, partido de centro-direita liderado por Jean-Christophe Lagarde, confirmou que retirou o apoio a François Fillon.

Esta semana, o líder da UDI já tinha referido à imprensa que a participação na campanha estava suspensa, adiando para a próxima semana uma decisão que, afinal, foi tomada de forma antecipada. “Pedimos aos Republicanos que mudem de candidato. Fillon tornou-se um perigo para a mudança e, por isso, para França”, disse. E assim ficou confirmado mais um capítulo de uma sexta-feira negra para Fillon.

Depois da demissão do porta-voz, Thierry Solère, e das notícias que davam conta a partir de fontes próximas do processo que poderia desistir no domingo da corrida às presidenciais, Fillon ficou a conhecer a enorme quebra a nível de opinião pública através de um estudo do Instituto Odoxa para a France 2: caso não desistisse, ficaria atrás de Macron e Le Pen; caso saísse, e se Juppé avançar no seu lugar, é Le Pen que sai de cena logo na primeira volta, perdendo para Juppé e Macron.

Desde que foi anunciado na passada quarta-feira que seria formalmente acusado do uso indevido de fundos públicos, Fillon tem estado numa queda abrupta. De manhã, falou-se que poderia durar apenas até domingo; ao final da tarde, esse cenário já começa a parecer improvável.

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