O primeiro-ministro defendeu, esta segunda-feira, que o seu Governo foi o primeiro que entrou em funções sem mudar a administração e direções da RTP, e inovou ao colocar a televisão publica sob a tutela do Ministério da Cultura.

António Costa falava no lançamento do novo arquivo digital, sessão integrada no aniversário dos 60 anos da televisão pública e que também contou com a presença do ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes.

O novo arquivo da RTP tem já acessível ao público 6500 conteúdos produzidos desde 1936 em www.arquivos.rtp.pt, tendo a administração da empresa estabelecido a meta de atingir entre 70 e 80 mil conteúdos até ao final de 2018.

O primeiro-ministro abriu o seu curto discurso com uma mensagem política direta: “Creio que esta foi a primeira vez que uma mudança de Governo não determinou nem a mudança da administração nem das direções da RTP, mas determinou uma importante mudança ao nível da tutela”.

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Pela primeira vez, a RTP é tutelada pelo Ministério da Cultura — uma mudança que não se relaciona com a reorganização do Governo, mas com a visão daquilo que deve ser a RTP enquanto serviço público”, sustentou o líder do executivo.

De acordo com o primeiro-ministro, a RTP tem uma função única na política da língua — uma língua que é global e que se projeta por todos os continentes”.

A RTP tem também uma função única na promoção da criação cultural e, ainda, uma função única na preservação do património histórico”, salientou António Costa.