O Bayern repetiu esta terça-feira a goleada com que brindara o Arsenal há duas semanas, 5-1, no que é a pior derrota de sempre dos ‘gunners’ a jogar em casa, na Liga dos Campeões de futebol.

Nos primeiros jogos da segunda mão dos oitavos de final, a ‘lei do mais forte’ fez-se de novo sentir, não só em Londres, mas também em Nápoles, onde o Real Madrid, detentor do troféu, também aplicou ao adversário os mesmos números da primeira mão, no Santiago Bernabéu.

Cristiano Ronaldo e Pepe foram titulares na equipa ‘merengue’, enquanto no Bayern de Munique Renato Sanches ainda teve autorização para entrar em campo e ajudar a um dos piores pesadelos do historial ‘arsenalista’.

Com impressionantes 10-2 nos dois jogos, a eliminação do Arsenal foi a mais pesada da sua história nas competições europeias e já muita gente pedia nas bancadas a saída de Arsene Wenger, ‘manager’ da equipa desde 1996.

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Não se esperava a reviravolta, mas sim uma prova de brio, o que até parecia acontecer, com o golo de Theo Walcott aos 20 minutos. Depois, o ímpeto da equipa da casa foi esmorecendo no Emirates e chegou-se ao intervalo com a margem ‘curta’ de 1-0.

Sem grande ‘aceleração’, mas tirando partido de todo o cansaço dos ‘gunners’, o Bayern empatou, foi para a frente do marcador e depois embalou para uma histórica goleada em Londres.

Lewandowski (55), numa grande penalidade que valeu a expulsão a Koscielny, Robben (68), Diego Costa (77) e finalmente Arturo Vidal (80 e 85) foram a imagem visível de uma das piores noites para o histórico clube londrino.

Para o Bayern, a jornada não podia ser mais tonificante, já que chega aos ‘quartos’ pela sexta época consecutiva, sempre com a imagem de favorito para o cetro.

No estádio San Paolo, em Nápoles, a história até que foi parecida, só que com mais ‘sofrimento’ do Real Madrid: marcou primeiro o Nápoles e depois os ‘merengues’ viraram o resultado e confirmaram a eliminatória.

O belga Mertens abriu o marcador, aos 24, colocando grande pressão no atual campeão, que ficava assim a um golo de ser eliminado.

Com Cristiano Ronaldo menos inspirado, veio das linhas mais atrasadas a solução para chegar à baliza de Reina. Os dois primeiros golos do campeão nasceram de assistências de Kroos para Sergio Ramos marcar de cabeça, aos 51 e 57, com infeliz ajuda de Mertens no segundo.

Já quando o Nápoles tinha ‘atirado a toalha ao chão’, surgiu o último golo da noite, aos 90+1, através de Morata, que entrou no jogo para o último quarto de hora. No lance, há um remate inicial de Cristiano Ronaldo, afastado por Reina.

Em termos de sequência, o Real faz ainda melhor que o Bayern e avança pelo sétimo ano consecutivo para os ‘quartos’.

A Liga dos Campeões prossegue na quarta-feira, com o Borussia Dortmund-Benfica (0-1 na primeira mão) e o FC Barcelona-Paris Saint-Germain (0-4).