A Comissão Executiva do Grupo Lena emitiu, esta quarta-feira, um comunicado após o seu CEO, Joaquim Paulo da Conceição, ter sido constituído arguido na “Operação Marquês”.

Na nota, a Comissão Executiva confirma que Conceição foi constituído arguido, “sendo esta a disposição legal que melhor assegura a sua defesa enquanto cidadão e profissional”. O responsável pela empresa reitera não ter praticado “qualquer ato, seja a título pessoal ou na qualidade de CEO do Grupo Lena, que possa ser considerado crime ou sequer censurável”.

“Joaquim Paulo da Conceição prestou todos os esclarecimentos que lhe foram solicitados nas três vezes que foi ouvido no âmbito deste processo”, lê-se ainda no documento, sublinhando ainda que o CEO só foi ouvido enquanto arguido “na semana passada” e que “a prova da defesa” de Conceição “será feita na altura própria”.

Tanto o CEO como a Comissão Executiva do Grupo Lena “continuarão a defender a justiça e a busca da verdade, a colaborar com a justiça e a fornecer todas as informações necessárias ao adequado andamento do processo”. O Grupo Lena refere que continuará “a utilizar todos os meios ao seu alcance para reparar no que for possível a sua reputação”, que considera ter sido “injustificada, cruel e despudoradamente lançada na lama, a troco de nada, num processo para o qual se sente arrastado circunstancialmente sem nada ter feito para tal” e que põe em causa a sua “sobrevivência”.

A Comissão Executiva pede ainda aos seus “stakeholders”, “colaboradores” “clientes”, “fornecedores” e “banca” para continuarem a apoiar a empresa “na superação destas dificuldades”.

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