O que têm em comum Dennis Rodman ou Djibril Cissé (pergunta sem rasteira, prometemos)? Ganharam títulos na carreira. Tiveram uma passagem de sucesso pelo desporto. Ainda hoje são recordados pelo feitio, pelas variadas cores de cabelo e pelas constantes polémicas. E enveredaram pela mesma profissão após o final da carreira: tornaram-se DJ’s, nobre arte que esta quinta-feira celebra o seu Dia Mundial.

Como Rodman ou Cissé existem outros antigos desportistas que enveredaram por essa carreira e aqui estão dez exemplos de como continuar a dar música após arrumar as botas, ou os ténis.

Rubens Júnior

O lateral esquerdo passou por clubes como Palmeiras, Guarani ou Coritiba antes de chegar a Portugal, onde jogou no FC Porto (1999-2001, ganhando uma Taça de Portugal e uma Supertaça) e no V. Guimarães (2002-2004) antes de regressar ao Brasil para alinhar ainda no Corinthians e no Vasco da Gama. Hoje, o hobby tornou-se um caso sério e é um DJ com uma máquina grande de promoção e agenda cheia!

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Shaquille O’Neal

Chegou à NBA como primeira escolha do draft de 1992 pelos Orlando Magic e cedo mostrou que a alcunha de “Baby Face” não passava disso mesmo: ganhou quatro títulos de campeão entre LA Lakers e Miami Heat, tendo passado depois por Phoenix Suns, Cleveland Cavaliers e Boston Celtics. Após acabar a carreira, dedicou-se ao entretenimento como ator e DJ.

Gaizka Mendieta

O antigo internacional espanhol teve uma carreira muito interessante, passando por Valencia, Lazio, Barcelona e Middlesbrough antes de arrumar as chuteiras com algumas taças e duas finais da Champions perdidas. Curiosamente, o médio sempre foi uma figura discreta, tendo surpreendido com o anúncio de que iria começar a carreira como DJ.

Djibril Cissé

O avançado francês que ganhou a Taça das Confederações em 2003, quando era jogador do Auxerre, foi depois campeão europeu pelo Liverpool, em 2005. Conhecido pelo cabelo e barba sempre excêntricos, passou por Marselha, Sunderland, Panathinaikos, Lazio ou Queens Park Rangers antes de “assinar” pelo clube dos DJ’s.

Royston Drenthe

Quem via o holandês em 2007 no Campeonato da Europa Sub-21 não tinha dúvidas: estava ali um diamante em bruto para brilhar nos melhores clubes. Chegou lá, é verdade, mas nunca fez a diferença em clubes como Real Madrid ou Everton, somando depois passagens por Rússia, Turquia ou Emirados Árabes Unidos. Já vestiu a pele de DJ mas o que gosta mesmo é de rap.

Dennis Rodman

A personagem mais excêntrica que algum dia passou pela NBA (mas que tinha características muito boas, sendo um dos melhores defensores da liga), que ganhou um total de cinco campeonatos entre Detroit Pistons e Chicago Bulls antes de passar por outras equipas como LA Lakers ou Dallas Mavericks, foi atleta de luta livre, ator e… DJ.

Pat Nevin

O escocês formado no Celtic foi um extremo com uma carreira “simpática”, que contou com passagens por Chelsea, Everton, Kilmarnock ou Motherwell, entre outros. Foi também à fase final do Europeu de 1992. Além de jornalista e comentador, Pat Nevin dedicou-se com sucesso à música, primeiro na rádio, depois em alguns concertos sobretudo em bares de Londres.

Rony Seikaly

O poste nascido no Líbano mas com nacional americana foi campeão do Mundo de basquetebol em 1986, dois antes antes de entrar na NBA (nona escolha do draft), onde passou por Miami Heat, Golden State Warriors, Orlando Magic e New Jersey Nets. Antes de terminar a carreira e ganhar a vida como DJ, jogou um ano em Espanha, no Barcelona.

Musa Jallow

O antigo guarda-redes da seleção Sub-23 da Gâmbia, que disputou a qualificação olímpica, nunca teve muito sucesso no futebol mas vingou na música, tornando-se o DJ Black Moose que faz furor na Escandinávia, onde alinhou em vários clubes.

Ronaldinho Gaúcho

O brasileiro foi considerado duas vezes o melhor jogador do mundo mas sempre teve tanto jeito para o futebol como para as fintas fora dele: o campeão do Mundo e da Europa de seleções e clubes, que passou por PSG, Barcelona ou AC Milan, entre outros, já foi DJ em algumas festas mais privadas mas também entrou em vídeos com amigos brasileiros, como este com o título… “Vamos beber”.