Investigadores do Federal Bureau of Investigation (FBI) estão a analisar, em conjunto com engenheiros informáticos, um conjunto de ligações consideradas “estranhas” que envolvem um servidor detido por um banco russo e um servidor informático das empresas de Trump. O caso é complexo, difícil de extrair conclusões sólidas, mas ainda assim os dados que estão a ser investigados são intrigantes. A notícia está a ser explorada pela CNN.

Em termos simples, o que se sabe é que, algures no verão passado, perto da altura em que Trump garantiu a nomeação republicana para as eleições de novembro, um servidor russo tentou localizar o servidor de Trump. Em rigor, não se pode dizer, sequer, que houve uma ligação entre os dois servidores. O que existiu foi uma sucessão que as autoridades “estranhas” de pedidos, por parte do servidor do russo Alfa Bank, para localizar o servidor de Trump através do comando “lookup”.

O servidor russo tentou insistentemente encontrar a localização do servidor de Trump no ciberespaço, mas não há evidências claras de que o servidor de Trump reciprocou o contacto — ou seja, não é líquido que tenha existido uma ligação. Ainda assim, os investigadores estão a perguntar-se por que razão estaria um servidor a tentar encontrar o outro de forma tão insistente se não quisesse ligar-se?

O caso está a ser examinado pela mesma equipa do FBI que está a averiguar se existiu, ou não, interferência russa nas eleições de novembro. Oficialmente, nem a Casa Branca nem o FBI estão a comentar, mas Donald Trump terá reagido com ira quando o portal Breitbart News escreveu, este fim de semana, sobre este mesmo tema — o Presidente norte-americano terá acusado os investigadores de terem o seu telefone sob escuta.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR