O Brexit ainda é uma das questões dominantes sempre que o tema é a indústria automóvel britânica e, naturalmente, a Mini não escapa a esta lógica. Aliás, a marca ainda nem sequer decidiu onde irá produzir o seu primeiro modelo totalmente eléctrico, mas já tem alternativas a Oxford, no Reino Unido, de onde actualmente saem 70% dos cerca de 360 mil automóveis que fabrica anualmente.

Apesar disso, Peter Schwarzenbauer, da administração do Grupo BMW, decidiu ressalvar, a este propósito, que a eventual imposição de taxas alfandegárias aos automóveis importados do Reino Unido para União Europeia é apenas um dos pontos a considerar quando se trata de decidir onde produzir um novo modelo – sendo o mais importante saber onde o mesmo será, primordialmente, vendido. Mas também foi adiantando que o novo Mini eléctrico tanto poderá ser produzido em Oxford, Inglaterra, como em Born, na Holanda, ou em Leipzig ou Regensburg, na Alemanha. Ou mesmo em distintas fábricas, devido à sua arquitectura.

Seguro, para o construtor germânico, é que construir no Reino Unido não é, de todo, determinante, uma vez que a maior parte dos clientes da Mini nem sequer sabe onde os seus automóveis são fabricados. Nas palavras de Peter Schwarzenbauer, “a marca ser percebida como britânica é importante, mas isso não significa, necessariamente, que tenha de produzir-se na Grã-Bretanha”. Ventos adversos parecem continuar a soprar para o lado de lá do canal…

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