No próximo dia 3 de Maio passarão dez anos desde que Madeleine McCann, então prestes a completar 4, desapareceu do quarto onde dormia no aldeamento turístico Ocean Club, na Praia da Luz, no Algarve. Os pais, Kate e Gerry McCann, agora com 49 e 48 anos respetivamente, sempre garantiram que não iam deixar de procurar a filha e, através de um amigo próximo, citado pela imprensa britânica, já terão feito saber que estão agradecidos por uma nova libertação de fundos para a investigação: “Eles continuam a acreditar que ela pode estar viva”.

A verba adicional de 97 mil euros, libertada agora pelo governo britânico a pedido da Polícia Metropolitana, deverá cobrir as despesas operacionais da investigação entre 1 de Abril e 30 de Setembro de 2017 — e aumenta para os 12,6 milhões de euros o montante canalizado até à data no Reino Unido para a chamada Operação Grange.

Também de acordo com a imprensa britânica, a equipa responsável pelo caso estará agora a seguir a pista de um antigo funcionário do Ocean Club, português, que terá “escondido segredos” das autoridades portuguesas durante a fase inicial da investigação.

Sem identificar o homem em questão nem divulgar que tipo de trabalho desempenharia no aldeamento da Praia da Luz à data do desaparecimento de Maddie, o Daily Mirror cita fonte policial portuguesa: “A polícia inglesa está convencida de que ele sabe mais do que disse anteriormente às autoridades e está muito interessada em interrogá-lo. Não estão a sugerir que ele raptou a Maddie mas que pode saber quem esteve envolvido no que pode ter sido um assalto que correu mal. A investigação em Inglaterra parece estar a abrandar e a polícia quer falar com este homem para poder descartá-lo, ou não”.

“Estou contente por ajudar a polícia britânica, que está a tentar descobrir o que aconteceu a Madeleine McCann, para poder dar à sua família alguma espécie de sentimento de resolução e de justiça”, justificou-se Brandon Lewis, o ministro responsável pelas polícias e pelos bombeiros no Reino Unido, que assinou a ordem de libertação dos fundos adicionais para a investigação.

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