Quando olhamos para este sapo, a mais recente descoberta da ciência, quase parece que estamos a olhar para uma figura fantástica do mitológico ou algo saído de um conto de fadas. No entanto, a nova espécie encontrada no coração da Argentina, Santa Fé, é bem real e é já considerada uma das grandes descobertas do momento.

A característica que o torna único e nunca antes vista é a sua fluorescência, muito comum em animais marinhos, mas muito rara em terrestres. Agora foi pela primeira vez detetado em anfíbios, como revela a revista Nature. A sua característica única revela-se quando há alterações de luz. De dia, o Hypsiboas punctatus (nome científico) ostenta tons suaves de verde e uma normalidade que o coloca ao lado de tantas outras espécies comuns de sapo. No entanto, com o anoitecer, a pele desta espécie ganha uma paleta de cores brilhantes tornando o verde da sua pele fluorescente. Em contacto com luzes ultravioleta a cor ganha ainda mais brilho.

Ao nível científico a característica destes anfíbios é explicada porque no seu organismo estão presentes moléculas que conseguem emitir luz até aos 18%. Sendo que primeiro os animais têm de ‘absorver’ luz natural para que o seu organismo se torne mais brilhante quando a luz do dia diminui.

O estudo feito por vários investigadores e publicado pela Academia Nacional de Ciência norte-americana, foi publicado aqui.

Pode ver em baixo uma animação realizada por dois investigadores envolvidos no projeto:

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