A Noruega subiu para o primeiro lugar da tabela (uma estreia, depois de dois anos na quarta posição) e é agora — tão oficialmente quanto possível — o país com os habitantes mais felizes do mundo. O cenário não é terrível para a Dinamarca. Esteve três anos na liderança e caiu ligeiramente para o segundo lugar do Relatório Mundial de Felicidade. Portugal está em 89º lugar.

A comparação merece o cunho das Nações Unidas. São avaliados 155 países e, numa fase em que já começava a parecer difícil roubar à Dinamarca o título de país mais feliz do mundo, eis que surge a Noruega.

Nas primeiras posições surgem, invariavelmente, a Islândia e a Suíça. Mas esclareça-se: não é (só) uma questão de dinheiro. “Todos os quatro países no topo da tabela estão bem valorizados em todos os principais fatores que se considerada que promovem a felicidade: liberdade, generosidade, honestidade, saúde, rendimentos e boa governança”.

Sim, o dinheiro também conta, mas é só uma parte da equação. Finlândia, Holanda, Canadá, Nova Zelândia, Austrália e Suécia fecham o top 10 de países felizes.

Depois, há o inverso da medalha. África, por exemplo, continua “à espera da felicidade”.

“Apesar de a maioria dos cidadãos ainda acreditar que a democracia é o melhor sistema político, são críticos da boa governança nos seus países” e “apesar de ter havido avanços significativos para responder às necessidades básicas consagradas no índex Afrobarometer da ‘vida em pobreza’, a pressão da população sente-se frustrada com as infraestruturas e o desenvolvimento juvenil”, refere o capítulo do relatório da felicidade dedicado ao continente africano.

Quanto a Portugal, ficou na segunda metade da tabela, no 89º lugar. Ainda assim, a avaliação global da felicidade lusa nota uma evolução positiva face ao ano passado. Na verdade, o resultado de 2016 é o melhor que Portugal registou desde 2010.

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