A antiga chefe de Estado da Coreia do Sul Park Geun-hye compareceu esta terça-feira na procuradoria de Seul para ser interrogada pela primeira vez pelo seu alegado envolvimento no caso de corrupção “Rasputina”, que levou à sua destituição. Aos jornalistas presentes no local, a ex-Presidente, que insiste na sua inocência, fez uma breve declaração a pedir perdão e a dizer que vai responder às perguntas dos investigadores “escrupulosamente”.

Park Geun-hye, obrigada a comparecer na justiça depois de perder a imunidade presidencial, tem previsto realizar uma declaração sobre os crimes de que é acusada, entre os quais suborno e abuso de poder.

O escândalo está centrado em Choi Soon-Sil, amiga de 40 anos da ex-Presidente, suspeita de ter usado pessoas para obrigar os grandes grupos industriais do país a “dar” quase 70 milhões de dólares (cerca de 65 milhões de euros) a duvidosas fundações por si controladas. A Presidente foi acusada de cumplicidade e de permitir que Choi se intrometesse em assuntos do Estado, sem ter qualquer título oficial.

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