A Tesla em geral, e o Model 3 em particular, continuam a ser notícia. Numa altura em que prepara o lançamento do seu modelo mais acessível (proposto, no seu mercado de origem, desde cerca de 32 500 euros), para o qual terá já recebido mais de 325 mil pré-encomendas, a marca de Palo Alto decidiu emitir novas acções e títulos convertíveis como forma de financiar a operação.

Inicialmente, o objectivo era garantir cerca de 930 milhões de euros, mas as expectativas foram superadas em aproximadamente 20%. Ou seja, a venda de 1,3 milhões de acções, a 262 dólares (244 euros) cada, rendeu 325 milhões de euros, ao passo que a venda de títulos convertíveis na maturidade permitiu angariar mais 790 milhões. No total, a empresa arrecadou qualquer coisa como 1,1 mil milhões de euros.

Os 1,3 milhões de novas acções agora emitidos representam cerca de 0,8% do total das acções da Tesla, empresa de que o seu CEO, Elon Musk, continua a ser o principal accionista, com uma participação de cerca de 21%. O Model 3 é considerado um modelo determinante para o futuro da marca californiana, que prevê estar em condições de produzir 5.000 automóveis semanalmente durante o último trimestre deste ano, e duplicar esse volume no decurso de 2018. Estamos a falar da possibilidade de produzir 520.000/ano só de Model 3, a que no mínimo se deve somar mais de 100.000 entre Model S e X, o que coloca a Tesla num patamar acima de muitos construtores consagrados de veículos com motor de combustão e claramente o líder entre os fabricantes de modelos accionados a electricidade.

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